- Investimentos
- Ações
- Allianz: nova gestão, novos objetivos?
Allianz: nova gestão, novos objetivos?
Há 7 anos - 15 de maio de 2015Dado o contexto, a Allianz será forçada a reduzir as metas para 2015. A ação continua em queda (-12% em 5 semanas), mas não está barata. Pode manter.
Com o declínio do euro, a Allianz registou um aumento de 11% do volume de negócios no primeiro trimestre (+3,7% a taxas constantes). No ramo vida, obteve bons resultados. A descida das taxas de juro continua, no entanto, a penalizar a rentabilidade dos investimentos. No ramo não vida, os lucros também progrediram, mas subiram menos do que o esperado devido a despesas de restruturação.
A situação continua difícil na filial de gestão de ativos, onde a Pimco (líder mundial da gestão de obrigações) assiste à retirada do dinheiro sob gestão no valor de 68 mil milhões. A consequente quebra das comissões de gestão resulta numa queda de 14% (-27% a taxas constantes) dos lucros da filial.
Apesar deste último revés, o grupo mantém uma meta de lucro operacional estável em relação a 2014. A Allianz parece-nos demasiado confiante. Estimamos um recuo dos lucros em 2015 (13,5 euros por ação face a 15 antes e 13,8 em 2014). Também reduzimos as estimativas de dividendos.
Por último, o grupo tem uma nova administração. O novo diretor poderá divulgar um plano de crescimento a longo prazo e anunciar objetivos mais precisos. É uma evolução positiva para um grupo que se limita a publicar objetivos de lucros para o ano corrente.
Cotação à data de análise: 153,24 EUR
O conteúdo deste artigo pode ser reproduzido para fins não-comerciais com o consentimento expresso da DECO PROTESTE, com indicação da fonte e ligação para esta página. Ver Termos e Condições.