OTRV EUR 4.952% 23/07/2025
(PTOTVMOE0000)Conselho
Avaliação
Risco
O nosso conselho é baseado na análise de várias características de cada título obrigacionista.
O emitente
Uma obrigação pode ser emitida por um Estado, uma instituição semipública ou uma empresa privada. O pagamento dos cupões e o reembolso do título no vencimento dependem da saúde financeira do emitente, pelo que temos o cuidado de escolher os emitentes que tenham fortes probabilidades de cumprir as suas obrigações.
Consideramos também a classificação do risco atribuída pelas agências de rating. As Obrigações do Tesouro que constam na nossa seleção (OT e OTRV, ou seja, de cupão fixo e cupão variável) são emitidas pelo Estado português e, portanto, fazem parte da dívida pública portuguesa.
A duração
Quando as taxas são baixas, preferimos os títulos de curto prazo, a fim de minimizar o risco de, no caso de uma subida de taxa, ficar preso a um título de baixa rentabilidade por um longo período. Por outro lado, quando as taxas são altas, damos preferência aos títulos de longo prazo. Temos o cuidado de evitar obrigações de muito longo prazo, pois é difícil prever qual será a posição financeira do emitente no longo prazo.
O rendimento
Para os particulares, as Obrigações do Tesouro (OT) apenas podem ser adquiridas após a emissão, ou seja, em bolsa. As Obrigações do Tesouro de Rendimento Variável (OTRV) podem ser adquiridas na emissão.
A yield, a taxa anual efetiva líquida, tem em conta os cupões que vai receber, mas também os juros que tem que devolver à pessoa ou entidade a quem vai comprar o título. A yield é assim o melhor indicador do rendimento de um título obrigacionista.
Para o mesmo risco, e levando em conta as características já citadas atrás, damos preferência aos títulos que ofereçam a melhor yield. Esse rendimento deve ser suficientemente alto para compensar os riscos da obrigação. Por fim, comparamos esse retorno com outros produtos emitidos pelo Estado e também com aplicações de capital garantido de igual ou menor risco (contas a prazo e seguros de capitalização) para determinar se o título é digno de orientação para a compra.
Outros aspetos a ter em conta
As Obrigações do Tesouro (OT) e Obrigações do Tesouro de rendimento Variável (OTRV), apesar de fazerem parte da dívida publica portuguesa, não são um investimento isento de risco. Apesar de terem a garantia do Estado, o peso dos títulos de dívida pública na carteira de investimentos de um aforrador não deve exceder os 25%. Finalmente, leve em conta que alguns títulos têm menor liquidez, sendo mais difíceis de transacionar a um bom preço antes do vencimento. Também é preciso ter em conta que existem comissões na transação (tanto na compra, como na venda) que podem afetar o rendimento.