O baixo nível das taxas de juro na zona euro aumenta naturalmente o interesse pelas obrigações de países com yields mais elevadas. Atualmente, a dívida grega a 10 anos está com um rendimento bruto de 4,3% e a italiana 3%. A média dos juros da zona euro fica-se por 1,1% e a nacional está nos 1,7%.
Também de acordo com o Eurostat, a Grécia e a Itália são os dois países mais endividados do euro, com uma dívida pública de 180% e 130% do PIB, respetivamente.
Portanto, aplicar nestes títulos é arriscado. Como o passado recente da Grécia comprovou, restruturações com perdas para os investidores são uma possibilidade. Além disso, ao contrário de um fundo, o investimento direto implica pouca diversificação.
Se, apesar dos riscos, quiser aplicar deve manter as obrigações até ao vencimento. Assim, evitará os efeitos das flutuações das cotações. Não aplique mais de 5 a 10% do seu património financeiro! Consulte também os custos do seu banco ou corretora pois as várias comissões podem consumir quase todo o rendimento.
Por fim, dada a sua dimensão, a Itália estará menos sujeita a uma restruturação. Fique afastado da Grécia cujo risco é demasiado elevado.