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António
Ribeiro
Especialista em produtos de poupança.
Analista financeiro independente registado na CMVM.
Licenciado em Economia pela Universidade de Coimbra.
FMI também alerta para a baixa taxa de poupança
Há 3 anos - 12 de julho de 2019
António
Ribeiro
Especialista em produtos de poupança.
Analista financeiro independente registado na CMVM.
Licenciado em Economia pela Universidade de Coimbra.
Em outubro de 2018, por ocasião do Dia Mundial da Poupança, publicámos uma análise que fazia o retrato dos baixos níveis de poupança em Portugal, em contraste com outros países da Europa. Criticámos a falta de incentivos e alertámos o Governo e os grupos parlamentares dos partidos com assento na Assembleia.
Agora, um recente relatório do Fundo Monetário Internacional vem alertar para a necessidade de Portugal fortalecer a poupança. Refere ainda que as autoridades nacionais devem considerar medidas para incentivar regimes complementares de pensões do segundo e terceiro pilares para aumentar a poupança (por exemplo, PPR, fundos de pensões, certificados de reforma).
Um capítulo, deste estudo dedicado à poupança, refere que "são necessárias taxas de poupança interna mais fortes para sustentar o investimento em Portugal (...), a poupança das famílias tem registado uma tendência de declínio prolongado, atingindo 3,2% do PIB em 2017. A tendência divergente das empresas e da poupança doméstica, em Portugal, não são casos únicos, mas é mais marcante do que noutros países. Assim, a taxa de poupança das famílias portuguesas (sobre o rendimento disponível e PIB) está entre as mais baixas da Europa".
E acrescenta ainda "as autoridades devem explorar opções para encorajar regimes de pensões do segundo e terceiro pilares, pouco desenvolvidos em Portugal. As autoridades deve também aprovar os regulamentos necessários para a complementar pensão profissional de segunda linha regimes previstos na lei de pensões, uma vez que a cobertura das pensões privadas poderia ser um dos comportamento de poupança.
Assim, vão-se intensificando as vozes e os alertas sobre os baixos níveis de poupança e a falta de incentivos, sejam fiscais ou outros.
Por quanto tempo mais vão os governantes e a classe política ignorar esta questão?
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