Segundo dados divulgados recentemente pelo INE, a inflação para 2018 deverá situar-se em torno de 1,2%, abaixo da previsão do Banco de Portugal (1,5%) e do Governo (1,3%).
Assim, quem seguiu as nossas recomendações e subscreveu o melhor depósito a 12 meses no início do ano conseguiu um rendimento real positivo, pois o Invest Choice Novos Depósitos do Banco Invest rendia então 1,3% líquidos. Já a média dos depósitos a 12 meses era de 0,2% líquidos, ficando bastante abaixo da inflação.
Para 2019 não se prevê um cenário muito diferente: o Governo prevê uma taxa de inflação de 1,3% e o Banco de Portugal estimou 1,5% também para este novo ano. Agora o melhor depósito a 12 meses rende 0,9% líquidos, ficando abaixo da previsão da inflação. A taxa média de um depósito a 12 meses é atualmente de 0,1% liquida, praticamente nada.
Também os Certificados de Aforro ficam abaixo da inflação, já que, em janeiro, a taxa base é de 0,5% líquida. Assim, em geral, este será mais um ano de rendimento real negativo para as aplicações de baixo risco.
A nossa estratégia para contornar a inflação este ano passa por tirar partido dos depósitos promocionais e utilizar a nossa recomendação de PPR com capital garantido na sua vertente de seguro de capitalização, abdicando dos benefícios fiscais pela entrega. Poderão não ser as soluções mais simples, mas superam a inflação, ao invés da maior parte dos produtos de capital garantido existentes no mercado.
Por isso, aplique em depósitos ou mesmo em Certificados de Aforro apenas a quantia necessária para criar um “fundo de emergência”, ou seja, aquele montante que estará sempre disponível para fazer face a qualquer imprevisto e dar resposta às necessidades de curto prazo. As restantes poupanças aplique numa perspetiva de longo prazo, por exemplo, nas nossas carteiras de fundos e beneficie de condições especiais através da nossa parceria com a Optimize.