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Certificados do Tesouro Poupança Mais no topo das preferências
Há 5 anos - 3 de maio de 2017Os Certificados do Tesouro Poupança Mais (CTPM) destronaram os certificados de aforro como produto de poupança preferido dos portugueses. No final de março, o montante acumulado nesta aplicação totalizava 12 530 milhões de euros (ME), superando os 12 467 ME aplicados em certificados de aforro.
Os Certificados do Tesouro Poupança Mais (CTPM) foram criados em 2013 e ainda nem têm quatro anos de existência. Os Certificados de Aforro, por sua vez, foram criados em 1960 e que já tiveram várias séries em comercialização.
Ainda que o produto que mais peso tem na dívida pública sejam as Obrigações do Tesouro (OT), representando 47,6% do total, a maior parte das OT é detida por investidores institucionais. Para as poupanças das famílias, os Certificados do Tesouro Poupança Mais e os Certificados de Aforro são os mais comuns, representando cada um deles 5,2% da dívida pública portuguesa.
O sucesso está na taxa crescente
A razão do sucesso dos CTPM está relacionada com a taxa crescente nos cinco anos da aplicação (entre 1,25 e 3,25% bruta), garantindo um mínimo de 1,6% líquidos ao ano, e um bónus no quarto e quinto anos que depende da taxa de crescimento do PIB português.
Os juros são pagos anualmente na conta bancária. Nem mesmo o melhor depósito a cinco anos (1,45% no BNI Europa) consegue superar o mínimo garantido pelos Certificados do Tesouro.
Certificados de Aforro em decadência
Os Certificados de Aforro representam cerca de 5,2% da dívida pública, mas os resgates não param de aumentar, especialmente depois de terminado o prémio fixo que vigorou até final de 2016 nas séries B e C.
Em janeiro foram resgatados 186 ME, em fevereiro 212 ME e em março atingiram os 226 ME. A taxa base da série atual dos Certificados de Aforro está muito baixa (0,5% líquida) e não há sinais de recuperação da Euribor, à qual está indexada. Assim, a escalada de resgates deverá continuar.
Se tem as séries A e B poderá manter; se tem a série C, depende da data de subscrição: apenas os que subscreveram antes de 2009 têm vantagem em manter; se tem a série D (atual), resgate e aplique em CTPM.
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