Em janeiro, as taxas de juro dos Certificados do Tesouro Poupança Mais mantêm-se. Aliás, desde o lançamento deste produto, a 31 de outubro de 2013, que as taxas se mantêm inalteradas: 2,75 bruta no primeiro ano, 3,75 no segundo, 4,75 no terceiro e 5% no quarto e quinto ano. Nos últimos dois anos, ao valor da taxa de juro fixada, acresce um prémio correspondente a 80% do crescimento médio real do PIB a preços de mercado. Mas este prémio apenas tem lugar caso o crescimento médio real do PIB seja positivo. Também se subscrevem nos Correios e o mínimo exigido é de 1000 euros. Sem liquidez no primeiro ano.
Saldo positivo de 2,7 mil milhões em 2014
Até final de novembro de 2014, estavam aplicados cerca de 4,7 mil milhões de euros em Certificados do Tesouro. Mas neste montante estão incluídos também os anteriores Certificados do Tesouro, que já não estão em subscrição. Em 2014, foi registado um saldo positivo de 2,7 mil milhões de euros nos Certificados do Tesouro Poupança Mais. Aliás, desde o seu lançamento que o produto se mantém apelativo para os aforradores. E, como se pode ver no gráfico, no segundo semestre verificou-se um acréscimo dos montantes aplicados em CTPM, já que as Obrigações do Tesouro deixaram de ser opção e restam poucas alternativas de capital garantido a médio e longo prazo.
Certificados do Tesouro Poupança Mais:
susbcrições líquidas (em milhões de euros)
No segundo semestre assistimos a um aumento dos montantes aplicados em Certificados do Tesouro Poupança Mais. Primeiro, porque as taxas de juro se mantêm inalteradas num contexto de diminuição das taxas e, em segundo lugar, porque as alternativas de capital garantido escasseiam.