Certificados de aforro: subscrições aumentam 18 vezes em 6 meses

Com a subida da taxa base dos Certificados de Aforro, devido à subida da Euribor a três meses, a subscrição deste produto de dívida pública disparou. Por exemplo, se em maio de 2022 as subscrições líquidas (deduzidas dos resgates) eram de 92 milhões de euros, em novembro atingiram quase o valor de 1,7 mil milhões.

Além da rápida subida do rendimento dos Certificados, é necessário dizer que as alternativas de poupança de baixo risco são poucas, mesmo muito poucas e o rendimento é baixo, praticamente nulo na maior parte dos depósitos. 

Relembramos que, em janeiro, a taxa base dos Certificados de Aforro subiu para 3,088% bruta, ou seja, em termos líquidos rende 2,2%. Atualmente, o rendimento a um ano supera todos os depósitos a prazo. 

Se tem as séries antigas, por exemplo, a série A e B estão a render 3,4% líquidos (se subscreveu a série B depois de junho de 1989, rende 3,4% brutos, ou seja, 2,5% líquidos). Já a série C, que esteve em comercialização de 2008 a 2015, rende atualmente até 3,3% líquidos, consoante a data de subscrição. Qualquer uma delas é para manter, no caso de já ter. Mas se precisar mesmo de resgatar estes títulos, resgate primeiro os que subscreveu mais recentemente, já que a taxa de juro é menor.

Subscrições de Certificados de Aforro disparam na reta final do ano (milhões de euros)