Um ambiente de justiça para os consumidores
Justiça ambiental para todos
Örjan Brinkman, presidente da Organização Europeia de Consumidores (BEUC), classificou a situação atual como um sobressalto, como se todos estivéssemos a ouvir um “despertador” para nos pormos em ação. E é preciso fazê-lo já. No mesmo painel, a socióloga Luísa Schmidt, há muito comprometida com as questões do ambiente, pôs a tónica nas novas desigualdades criadas pelas alterações climáticas e pela necessidade, cada vez maior, de um acesso eficaz à energia: “Há muito trabalho para as associações de consumidores no diz respeito à pobreza energética. É importante dar informação aos consumidores, mas sobretudo adequar o discurso a públicos que não leem a Proteste e formar esses públicos. As pessoas que vivem em pobreza energética têm equipamentos ineficientes. E os equipamentos baratos chegam a ter perdas de eficiência na casa dos 40%”. E conclui: “Há muita caridade para quem passa fome, mas não tanta para quem passa frio ou calor”. No mesmo painel esteve presente Jouni Nissinen, Presidente da Organização Europeia do Ambiente (EBB).
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