Vacinas: precaução indispensável

Vírus do Papiloma Humano
A vacina contra infeções pelo Vírus do Papiloma Humano (HPV) é dada aos 10 anos. A partir de outubro, além das raparigas, os rapazes dessa idade levam as mesmas duas doses. Deve haver intervalo de seis meses entre as doses.
Este vírus, conhecido por HPV é responsável por várias doenças, incluindo cancro no colo do útero, vagina, vulva, ânus, e orofaringe, no caso das mulheres. Nos homens, está, sobretudo, associado ao desenvolvimento de condilomas (verrugas) genitais, cancros do ânus, do pénis, da cabeça e pescoço e neoplasias intraepiteliais do pénis e ânus. Transmite-se facilmente por contacto sexual.
Existem vários tipos de HPV. A vacina protege contra nove genótipos de HPV, ou seja, 90% dos que estão associados ao cancro do colo do útero. É mais eficaz se apliacada antes do primeiro contacto com o vírus, mas também pode ser útil em mulheres já infetadas, já que reduz a probabilidade de ativação de vírus "adormecidos" e de lesões no útero. No entanto, a vacina não protege contra todas as causas de cancro, pelo que é essencial efetuar o rastreio do cancro do colo do útero, através da citologia vaginal, e o usar de preservativo.
Nos homens, não há rastreio de doenças associadas ao HPV: a proteção durante as relações sexuais e a vacina são as únicas formas de eduzir o risco.
Os efeitos indesejáveis mais frequentes da vacina são febre, dor e comichão no local da picada. Este pode ainda ficar duro e vermelho.
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