Vacinas: precaução indispensável

Tuberculose
A BCG protege-nos contra as formas graves de tuberculose, uma doença infecciosa causada pelo bacilo de Koch, que ataca sobretudo os pulmões, mas também pode afetar outros órgãos.
A vacina é administrada a crianças em comunidades de risco, onde a circulação do bacilo tende a ser mais frequente.
A Direção-Geral da Saúde considera “de risco” as crianças:
- provenientes de países com muitos casos de tuberculose;
- vivam ou convivam com portadores de infeção VIH/SIDA, dependentes de álcool ou de drogas;
- que pertençam a comunidades com risco elevado de tuberculose. Estas comunidades são identificadas ao nível local pelas Unidades de Saúde Pública;
- que vão viajar para países com muitos casos de tuberculose. Essa decisão só pode ser tomada no âmbito das Consultas do Viajante. Por isso, se está a pensar viajar, marque esta consulta. Angola, Brasil, África do Sul e Rússia, por exemplo, são países onde a tuberculose está muito presente.
Esta é a recomendação da Organização Mundial da Saúde, tendo em conta a baixa incidência de tuberculose no País, o bom nível de cuidados de saúde e o controlo da doença na comunidade. A maioria dos casos notificados pertence a grupos de risco e a vacinação universal não tem ganhos para a saúde pública.
A vacina não confere proteção absoluta. Ao nível dos efeitos secundários, é comum a vacina BCG deixar cicatriz no local da picada. Os gânglios por onde a vacina passa podem inchar até 54 semanas após a administração. Esta inflamação dura até um mês, mas não representa perigo. Em pessoas com problemas de imunidade ou para quem a vacina é contraindicada, pode surgir uma infeção (bêcêgite).
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