Segurança na água: ensine o seu filho a nadar

Afogamento secundário
Acontece raramente, mas é preciso estar atento aos sinais. Em caso de afogamento, depois de uma criança ser resgatada da água, há um período de horas que pode ser fatal.
A Associação para a Promoção da Segurança Infantil estima que, para cada criança que morre afogada, duas a três crianças sejam internadas em sequência do afogamento.
O afogamento secundário e o afogamento seco são duas formas de morte fora de água, depois de um episódio em que a criança engoliu ou inalou muita água. Estes casos são muito raros, representando cerca de 1 a 2% dos afogamentos, mas convém ficar alerta.
Diferença entre afogamento secundário e seco
O afogamento secundário costuma acontecer nas 24 horas seguintes à submersão ou à criança ter engolido muita água acidentalmente. Ao permanecer várias horas nos pulmões, a água provoca uma grave inflamação e edema pulmonar que leva ao bloqueio das vias aéreas inferiores e causa dificuldade em respirar.
O afogamento seco acontece tipicamente minutos depois da submersão, em resultado de um espasmo na laringe que bloqueia as vias aéreas.
Apesar de muito raro e mais comum em crianças do que em adultos, o afogamento secundário costuma manifestar-se através destes sinais:
- respiração acelerada ou dificuldade em respirar;
- vómitos;
- cansaço e falta de energia por falta de oxigenação dos tecidos;
- sonolência;
- tosse;
- falta de atenção;
- dificuldade em falar;
- falta de apetite.
Se o seu filho apresenta um ou mais destes sintomas, leve-o ao hospital para garantir que não há sérios danos nos pulmões.
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