Micro-ondas: mais de 20 anos a lutar pela segurança

Em duas décadas de testes, reivindicámos o fabrico de modelos seguros. Entre as etapas decisivas, destaca-se a vitória em 2013 quando a norma passou a exigir limites de temperatura na superfície exterior.
A nossa persistência obteve, em 2013, uma importante vitória. A norma de segurança passou a exigir limites de temperatura na superfície exterior dos micro-ondas. Destacamos os momentos marcantes nesta batalha em prol da segurança e ajudamos a escolher o melhor micro-ondas ao preço mais baixo.
Como testamos a segurança dos micro-ondas
2013
Desde outubro, os limites máximos admissíveis de temperaturas de superfície estão incluídos na norma de segurança e são obrigatórios para todos os fabricantes. Mas ainda há muitos pontos a melhorar. Por exemplo, não concordamos com a cláusula que admite que a temperatura máxima suba para o dobro, se o equipamento exibir um aviso gravado ou colado de “superfície quente”. Este aviso não é claro e não garante a segurança do utilizador, sobretudo das crianças. Muitas vezes, o aviso está afixado na superfície exterior e a temperatura máxima é medida no vidro da porta. Noutras, o aviso vem na película de plástico que protege o aparelho e que é retirada antes da primeira utilização. Os fabricantes podem e devem investir em modelos seguros.
2012
De 2008 a 2012, detetámos e denunciámos a possibilidade de aceder a partes ativas (sob tensão) em sete aparelhos.

2011
Foi um ano muito negativo: eliminámos sete modelos por falhas na segurança térmica e dois por fuga de radiação.

2005
Os nossos especialistas registaram os primeiros casos de temperatura excessiva nas superfícies exteriores dos equipamentos.

1997
A nossa equipa chumbou quatro modelos por entrarem em curto-circuito quando se derramava líquido no interior do micro-ondas.
1991
Eliminámos um modelo por fuga de radiação do interior do equipamento. Vinte anos depois (2011), detetámos dois modelos com o mesmo problema.