Fazer café em casa: prós e contras de cinco soluções

As cafeteiras tradicionais são a solução mais em conta. Porém, não são tão práticas como as máquinas de cápsulas ou as automáticas. Pelo meio temos as máquinas de filtro, que batem qualquer outra quando o assunto é fazer café em grandes quantidades. Explicamos os prós, os contras e os custos de cada sistema para fazer café. Para comparar qualidade e preço das várias máquinas, consulte o nosso teste.
Máquina de cápsulas
Com a máquina de cápsulas, pode saborear um café muito parecido com o da rua. Também é possível escolher vários sabores, e alguns modelos permitem fazer bebidas como cappuccino, latte machiato, chá ou chocolate quente. São fáceis de usar e não exigem grande manutenção. Porém, embora sejam relativamente acessíveis (estão à venda a partir de 24,99 euros), o custo das cápsulas pesa na carteira. Se preferir as marcas originais, prepare-se para pagar entre 36 e 39 cêntimos por café. Se optar pelas cápsulas compatíveis, consegue alguma poupança. Este tipo de máquina é a opção menos amiga do ambiente, devido à quantidade de plástico ou o alumínio das cápsulas. Mas algumas marcas já as recolhem nos seus pontos de venda.
Pontos fortes
|
Pontos fracos
|
Máquina automática
As máquinas automáticas são maiores e mais pesadas, mas tão fáceis de usar como as de cápsulas: basta carregar num botão e esperar que o café fique pronto. A maioria inclui painéis digitais com avisos, o que torna a utilização mais intuitiva. Para os amantes de café, há duas vantagens: o preço do café, que é mais barato comparado com as cápsulas, e a possibilidade de selecionar e misturar os grãos preferidos. O baixo custo de utilização – um café sai a 11 cêntimos – e a hipótese de moer o café na altura em que vai ser consumido são outras vantagens. Também é possível produzir espuma de leite, ideal para cappuccinos e latte macchiatos.
Mas há pontos fracos a considerar antes de optar por uma máquina automática: o investimento inicial (a partir de 279 euros), a limitação para produzir um descafeinado e os cuidados a ter no ciclo de vida (por serem aparelhos de grandes dimensões). O impacto ambiental é baixo, pois relaciona-se sobretudo com o cartão ou a lata do café.
Pontos fortes
|
Pontos fracos
|
Máquina tradicional
A máquina tradicional usa café em pó, e a maioria aceita pastilhas de café (ESE PADS). A maior vantagem face às máquinas de cápsulas é o custo de utilização anual: por 11 cêntimos, tira um bom café expresso. As máquinas tradicionais permitem ainda escolher as suas variedades preferidas de café, tirar dois expressos ao mesmo tempo e fazer cappuccinos ou late macchiatos, pois a maioria dos modelos inclui acessório para fazer espuma de leite. A máquina não tem grande impacto ambiental, e os resíduos produzidos são o cartão ou a lata do café.
Pontos fortes
|
Pontos fracos
|
Máquina com filtro
A grande vantagem da máquina de filtro é poder preparar uma grande quantidade de café ao mesmo tempo. E cada café sai a 12 cêntimos, como no sistema moka. Porém, a máquina de filtro consome mais energia do que as outras, pois a resistência tem de ficar ligada para manter o café quente. Perde também cerca de um terço do líquido, que acaba por se evaporar. Ao nível do preço, as máquinas de filtro estão à venda desde 15 euros.
Pontos fortes
|
Pontos fracos
|
Cafeteira tradicional ou moka
A cafeteira tradicional, também conhecida como sistema moka, é uma das soluções mais económicas. Cada café sai a 12 cêntimos e a típica cafeteira de encaixe está à venda desde 9 euros. Este sistema é fácil de usar: basta colocar água, café em pó e levar ao lume. Outra vantagem é que pode escolher o seu tipo de café preferido. Esta é também a melhor opção para quem se preocupa com o ambiente, pois os resíduos da cafeteira tradicional são apenas as borras – que podem ser aproveitadas para compostagem – e a embalagem de cartão ou plástico do café (que devem ser colocadas na reciclagem). No entanto, não espere que a cafeteira tradicional faça um café com espuma e corpo. Essa é a uma das suas desvantagens. A outra é que terá de lavar a cafeteira regularmente.
Pontos fortes
|
Pontos fracos
|
Poupe mais de 400 euros por ano a beber café em casa
Para quem não dispensa o lado prático de ter uma máquina e quer, ainda assim, poupar, usar uma máquina de café expresso tradicional fica mais barato. Contudo, é menos cómodo. Para se conseguir um bom café, além da qualidade do aparelho, há que contar com a força para apertar o cachimbo, sem esquecer a limpeza mais exigente.
Por estas razões, as máquinas de cápsulas e automáticas conquistaram adeptos com facilidade: práticas de usar, garantem bons cafés e têm manutenção simples. Basta introduzir a cápsula e carregar num botão. No caso dos aparelhos de cápsulas, basta comprá-las, inseri-las na ranhura e carregar no botão, para obter um café quente e saboroso.
A grande vantagem das tradicionais máquinas de cachimbo é o custo de utilização anual: se optar pelas nossas Escolhas Acertadas, e tendo em conta o custo de aquisição do aparelho, o consumo de dois cafés por dia e a amortização da máquina durante dois anos, gastará 80 euros por ano se optar por uma máquina manual, 111 euros se optar por uma máquina automática e 164 euros se escolher uma máquina de cápsulas. Se for beber o café à pastelaria, prepare-se para gastar 490 euros por ano.

Junte-se à maior organização de consumidores portuguesa
A independência da DECO PROTESTE é garantida pela sustentabilidade económica da sua atividade. Manter esta estrutura profissional a funcionar para levar até si um serviço de qualidade exige uma vasta equipa especializada.
Registe-se para conhecer todas as vantagens, sem compromisso. Subscreva a qualquer momento.
O conteúdo deste artigo pode ser reproduzido para fins não-comerciais com o consentimento expresso da DECO PROTESTE, com indicação da fonte e ligação para esta página. Ver Termos e Condições. |