Liquidificadores e centrifugadoras: faça sumos criativos 100% naturais

Os liquidificadores e as centrifugadoras permitem fazer sumos e bebidas, como smoothies, a partir de receitas originais. São uma forma fácil e lúdica de introduzir mais fruta e vegetais na alimentação diária.

Quais as diferenças entre as duas máquinas?

 

Como escolher um liquidificador

Os liquidificadores são bons para fazer batidos e smoothies ricos em fibras e polpa.

É preciso descascar a fruta e os vegetais, remover as sementes e cortar em pedaços. Mas atenção: alimentos muito duros, como a beterraba, podem ser uma tarefa muito exigente para os liquidificadores. É importante adicionar iogurte natural, leite ou água, para a máquina misturar melhor os ingredientes.

Em testes anteriores, os equipamentos falharam na prova da maionese e apenas dois modelos garantiram um ótimo desempenho a picar gelo. Os que anunciam triturar comida para bebés foram uma desilusão neste critério: a preparação ficou cheia de pedaços grandes. Apenas uma máquina se destacou pela positiva a triturar frutos secos.

Vai comprar um liquidificador? Siga estas dicas

• Alguns modelos têm um copo com tampa, útil para guardar no frigorífico ou transportar para o escritório.
• A capacidade do jarro ou do copo varia muito, entre meio litro e dois litros.  
• Certos modelos são muito volumosos e pesados, o que os torna mais difíceis de arrumar. 
• A limpeza é mais prática se puder colocar o jarro na máquina de lavar. 

Centrifugadoras: a partir de 30 euros

Para preparar sumos, prefira uma centrifugadora. Como separa a polpa, as cascas e as sementes, pode colocar os alimentos inteiros na máquina. Os sumos saem líquidos e os nutrientes ficam bem conservados.

Existem muitos tipos de centrifugadoras, mas o que explica a grande diferença de preços é sobretudo o design, que facilita a utilização e a limpeza. As mais simples custam a partir de 30 euros, enquanto as mais bem equipadas chegam aos 300 euros.

Dicas de compra de uma centrifugadora

• Alguns modelos trazem um espremedor de citrinos incorporado. 
• A maioria tem um jarro ou um copo para recolher o sumo, com uma capacidade que varia de 350 mililitros a dois litros, prático para transportar e levar para a mesa.
• Analise o tamanho do recipiente para a polpa, as cascas e as sementes. Certos modelos têm um recipiente tão pequeno que obriga a despejar os resíduos a meio do trabalho. 
• Um filtro para a espuma é útil, pois o sumo ficará mais translúcido no final.
• A abertura onde se introduz a fruta e os vegetais é mais prática se for grande, pois evita perder tempo a cortá-los em pequenos pedaços.
• O que faz a diferença é a qualidade dos materiais, a estabilidade no funcionamento e a presença de um sistema antigota, prático para servir o sumo sem sujar a bancada.
• Entre os vários modelos capazes de fazer ótimos sumos, escolha um fácil de usar e limpar.
• Verifique se as peças e o jarro ou o copo podem ser lavados na máquina.
• É preferível um aparelho pouco pesado e volumoso, com uma pega e que permita enrolar o cabo. As máquinas com ventosas na base são mais estáveis.

Slowjuicers não rivalizam com as centrifugadoras

As slowjuicers são centrifugadoras que processam a fruta e os vegetais através de um sistema de rotação mais lento, que esmaga os alimentos contra um filtro. Em comparação com as centrifugadoras normais, alegam não sujeitar os alimentos ao calor e, por isso, reter melhor os nutrientes. Mas essas alegações não se justificam. Na prática, uma boa centrifugadora faz o mesmo que uma slowjuicer.

Se tiver uma boa centrifugadora, o mais provável é não notar grandes diferenças. Em testes anteriores, os resultados na slowjuicer na quantidade de sumo extraída foram apenas um pouco melhores do que na centrifugadora. Com a mesma quantidade de fruta, a slowjuicer retirou uma quantidade ligeiramente superior, mas porque deixou passar alguma polpa.