Crédito à habitação: 10 passos para obter a prestação mais baixa

Taxa de esforço
Este indicador traduz o peso dos empréstimos nos rendimentos do agregado. A maioria dos bancos não concede empréstimos a clientes com uma taxa de esforço superior a 30 ou 40 por cento. Vejamos o exemplo de uma família com o rendimento mensal líquido de 2 mil euros e prestação mensal do carro de 250 euros. Na simulação do crédito à habitação, uma prestação mensal de 500 euros traduz uma taxa de esforço de 37,5% [(250 + 500) ÷ 2000].
Se o crédito tiver uma taxa variável ou mista (parte variável e parte fixa), as novas medidas do Banco de Portugal estipulam que os bancos deverão contabilizar o impacto do aumento da taxa de juro para o cálculo da taxa de esforço. É pois, muito provável, que o valor que o banco lhe indicar para a sua taxa de esforço seja diferente dos seus cálculos. O importante é ter uma noção, nem que seja aproximada, de quanto será o seu esforço financeiro ao contrair o empréstimo.
Antes de contratar o crédito, analise a situação financeira da família, as evoluções previstas (por exemplo, se a família vai aumentar) e a estabilidade dos rendimentos (por exemplo, o tipo de vínculo à entidade patronal). Se tem orçamentos muito instáveis, não é aconselhável que contrate um crédito à habitação, uma vez que dificilmente encontrará alternativas para cumprir as suas obrigações para com o banco.
Certifique-se de que o valor da prestação a pagar ao banco, seja só para casa, seja em conjunto com outros créditos já contratados, não representa mais do que 35% do orçamento líquido mensal do agregado familiar.
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