Sistemas de navegação no automóvel: o top para viajar na rota certa
Resultados do teste
Testámos a navegação através do ecrã, com instruções de voz, o cálculo dos percursos e a qualidade do sinal de GPS. Também medimos o tempo de arranque, a utilização, os menus e o reconhecimento de voz. A interação através do ecrã tátil ou pelos botões no tabliê, na consola central ou no volante, bem como a visibilidade são outras provas de fogo.
Connect Nav, Peugeot 5008

Qualidade Global 74% Preço equipamento de série
A base do sistema é partilhada com outros carros do grupo PSA. Mas, no Peugeot 5008, o generoso ecrã, que substitui o painel de instrumentos, contribui para uma boa experiência de utilização. O grafismo consegue um bom compromisso entre sofisticação e simplicidade. Também permite alguma personalização, para dar primazia à informação sobre a condução ou às instruções de navegação. Nota positiva para o design minimalista do cockpit com poucos botões. Muitas interações simples, como alterar a climatização, passam a fazer-se pelo ecrã tátil. Também marca pontos por equipar este carro de série.
iDrive, BMW 520d

Qualidade Global 74% Preço € 780
Na BMW, o sistema que testámos designa-se por navegação professional iDrive. É um dos mais completos e intuitivos. Pode interagir pelo ecrã tátil, através dos comandos na consola central ou do volante. Permite escrever manualmente as letras num touchpad que também funciona com botão rotativo. O head-up display é uma boa ajuda para manter os olhos na estrada. Apresenta de forma simplificada informação da condução e instruções de navegação. O ecrã principal é tão grande que pode ser dividido em dois e assim exibir em simultâneo informação do trânsito e sobre o carro. O serviço de concierge está à distância de dois ou três cliques e permite ter em linha um assistente para, por exemplo, procurar pontos de interesse e introduzi-los no sistema de navegação remotamente.
Connect Nav, Citroën C3

Qualidade Global 73% Preço € 800
A Citroën iniciou uma parceria com a TomTom e as novas gerações do seu sistema melhoraram muito. Pode personalizar a interface, mas o funcionamento é bastante idêntico ao dos aparelhos da TomTom. A pesquisa de endereços é uma tarefa fácil e rápida. Ponto fraco: não permite rever o resumo do percurso, antes de iniciar a viagem.
R-Link, Renault Clio
Qualidade Global 72% Preço € 590
Com 7 polegadas, apresenta um bom processador e é mesmo rápido a reagir ao toque e a calcular os percursos a qualquer momento. É fácil e agradável inserir destinos. O mapa de cores é fácil de ler. O botão Home é muito útil, face aos inúmeros menus disponíveis. Ponto fraco: tempo para iniciar.
R-Link 2, Renault Mégane
Qualidade Global 71% Preço equipamento de série
A Renault abandonou o sistema desenvolvido com a TomTom para o R-Link da 1.ª geração (testado no Clio). Recorre agora a uma solução da iGO. Permite personalizar o ecrã, segundo as preferências do utilizador. O head-up display mostra apenas o básico e é pouco amigo do utilizador.
LG Nav, Kia Cee’d
Tal como a Dacia, Renault e Toyota, a Kia recorre a uma solução da iGO. O elemento mais visível é o guia simbólico no ecrã secundário no centro do painel de instrumentos. Com um teclado amplo, é fácil digitar um endereço. O processador é rápido e mostra propostas de imediato. Gostámos do botão “Nav”, que é um atalho para aceder com rapidez ao menu de destinos. Também apreciámos a escala do mapa, a par das possibilidades e da qualidade do zoom no ecrã principal. O motor de pesquisa é bom, mas o condutor não é alertado quando a área não pode ser alcançada por carro (por exemplo, vias pedonais).
UConnect, Fiat 500L
Qualidade Global 68% Preço € 550
É uma das opções mais baratas. O ecrã é pequeno (5 polegadas) e a resolução muito limitada (400x240). Com boas instruções visuais e de voz, a navegação é fácil de utilizar. A interação é muito lenta e o sistema abusa da paciência a calcular percursos. Também recorre a uma solução de navegação da TomTom.
Sync 3, Ford Focus
Qualidade Global 67% Preço € 991
Apreciámos o sistema de reconhecimento vocal. Nas autoestradas, consegue um resultado acima da média: lê os números das autoestradas e das saídas mais relevantes e os nomes das cidades em muitas junções. O sistema de navegação propõe rotas alternativas, mas nem sempre sugere as melhores opções. É muito rápido a recalcular trajetos, mas tende a recomendar avenidas principais, em vez de estradas secundárias, que nalgumas situações podem ser mais rápidas. Antes de iniciar a viagem, não permite visualizar o resumo do trajeto completo. Sem teclas de atalho para ajudar na navegação, tudo tem de ser feito no ecrã tátil.
Garmin Map Pilot, Mercedes C220D
O sistema é gerido por dois comandos: o botão rotativo e um touchpad original, ambos na consola central. O ecrã principal surge numa posição elevada e o condutor não tem de olhar para baixo. O programa de navegação funciona bem nos ecrãs de 5 e de 7 polegadas. O assistente de mudança de faixas é realista e uma grande ajuda no momento de decidir a faixa mais adequada. Dentro das cidades, as instruções visuais também impressionam.
Não tem ecrã tátil. No confronto com os ecrãs de 8 a 9 polegadas da concorrência, esta proposta desilude, sobretudo se tivermos em conta que se trata de uma marca dita premium. O recálculo dos percursos é a mancha do sistema. É muito lento e pouco lógico: demora em média 15 segundos. Dá preferência às vias principais, em vez dos atalhos mais rápidos. Para regressar a casa, seguimos o Google Maps.
Nissan Connect, Nissan Qashqai N-Connecta
Qualidade Global 64% Preço equipamento de série
O sistema não é vendido como opcional do Nissan Qashqai. Faz parte do equipamento da versão N-TEC e superiores. Com 7 polegadas, o ecrã de navegação exibe também o assistente de mudança de faixa. Conta com um ecrã secundário que alerta para a velocidade máxima, entre outros. Os gráficos já estão um pouco ultrapassados e a escolha das cores nem sempre é a melhor.
MMI Navigation, Audi A3
Qualidade Global 62% Preço € 2990
O motor de pesquisa impressiona os nossos especialistas. A maioria das rotas alternativas são relevantes. Dispõe de vários comandos de atalho para as funções mais importantes.
Contra: não tem ecrã tátil. O assistente de faixas surge no painel de instrumentos e os outros elementos (número de estrada, nome da cidade) no ecrã central. Nas autoestradas, o mapa é uma autêntica árvore de natal. As cores são demasiado brilhantes e pouco contrastantes. É um extra muito caro.
Media Nav Evolution, Dacia Sandero
Qualidade Global 62% Preço € 300
É uma proposta muito simplificada e fácil de utilizar, baseada no sistema da iGO com uma pesquisa eficiente. As instruções visuais na cidade são boas e o recálculo de trajetos é rápido. O ecrã surge demasiado em baixo, o que não ajuda a fazer uma condução segura. Em autoestrada, o zoom é muito pobre.
Navi900 Intellilink, Opel Astra
Qualidade Global 62% Preço € 950
O reconhecimento de voz impressiona, mas tem de começar a navegação com um clique no ecrã. As instruções de voz na cidade são boas. O ecrã secundário no painel de instrumentos acusa muitos reflexos. Não exibe rotas alternativas e não permite visualizar o resumo da viagem completa antes de iniciar o trajeto. O sistema é pouco generoso em opções e configurações.
Sensus Navigation, Volvo V40
Qualidade Global 59% Preço € 1722
O equipamento agrada e as respostas são rápidas. Com uma estrutura clara, o principal comando é fácil de usar. Apresenta boas instruções vocais. Não dispõe de ecrã tátil, nem regista histórico de cidades ou estradas nos endereços. Também não conta com trajetos alternativos. O sistema de zoom não é automático. O condutor tem de ajustar a escala manualmente.
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