Incentivos: quais os apoios do Estado para a compra de carros elétricos?

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A maioria das marcas comercializa carros elétricos. Com uma autonomia cada vez maior, há modelos para todas as carteiras. Atraídos pelo incentivo do Governo, muitos consumidores avançam para o negócio. E, em 2022, o Fundo Ambiental atribui um apoio de 1800 euros para carregadores no condomínio. Em Portugal, nos três primeiros meses de 2022, venderam-se mais de 4300 automóveis elétricos. Hoje, representam 30% das vendas de veículos novos.
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4 tipos de carros elétricos
Há várias soluções:
- híbridos convencionais, em que o motor elétrico complementa o térmico, a gasolina ou a gasóleo;
- híbridos plug-in, que têm baterias e a possibilidade de as carregar numa tomada ou carregador. Garantem uma autonomia superior com o motor térmico, sendo a autonomia elétrica suficiente para pequenos percursos;
- automóveis 100% elétricos;
- fuel-cell, onde o hidrogénio produz a eletricidade que alimenta o motor elétrico.
Autonomia de um carro elétrico
A autonomia é o maior travão à massificação dos modelos elétricos. Mas, nos últimos dois anos, a oferta de carros com mais de 400 quilómetros de autonomia aumentou significativamente. A pergunta impõe-se: precisamos de carros com uma autonomia de 800 quilómetros quando, diariamente, conduzimos, em média, menos de 100 quilómetros?
Impostos com carros elétricos
A eletrificação é um contributo importante para a mobilidade sustentável. Além disso, sai mais barato. Com um carro amigo do ambiente, poupa no combustível e na manutenção, mas também nos impostos, já que os modelos 100% elétricos estão isentos de Imposto Sobre Veículos (ISV) e Imposto Único de Circulação (IUC). E em muitos municípios o estacionamento é mais barato ou até gratuito. Além disso, o fundo ambiental disponibiliza incentivos na compra ou locação financeira deste tipo de veículos, consoante os anos, sempre com um teto máximo.
Postos de carregamento de carros elétricos
O carregamento de automóveis elétricos em postos de carregamento normal (PCN) de acesso público passou a ser pago a 1 de julho de 2020. Para ter acesso aos postos da rede pública, o utilizador tem de assinar um contrato com um comercializador de eletricidade para a mobilidade (CEME). Antes de aderir, compare as propostas. Se preferir, contrate vários CEMEs e opte pelo mais barato e disponível no momento. Alguns CEMEs aplicam tarifas bi-horárias.
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- gás;
- gasolina;
- gasóleo;
- elétrico;
- híbrido;
- e híbrido plug-in.