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Sete equipamentos para não esquecer o bebé no carro

Nada substitui a atenção dos pais. Mas já há soluções para evitar o bebé esquecido no carro. Conheça os dispositivos que alertam os condutores.

cadeira de criança bebé a bordo

iStock

O stresse, as preocupações e o cansaço dos pais podem alterar a memória de curto prazo e levá-los a esquecer as crianças no carro. Uma mudança de rotina pode também causar esquecimentos. Em “piloto automático”, repetimos os gestos diariamente.

Apesar de não se serem frequentes, em Portugal já houve alguns casos com desfecho fatal. Do resto do mundo também chegam relatos: em Madrid, em 2018, uma bebé de 21 meses morreu dentro do carro. O pai levou a menina à creche, recebeu uma chamada e distraiu-se. Seis horas depois, a bebé foi encontrada pela mãe. Os serviços tentaram reanimá-la, mas sem sucesso. Morreu por asfixia e desidratação. Na Flórida, em 2019, uma mulher salvou um bebé de oito meses deixado no carro ao sol, num parque de estacionamento, num dia em que o termómetro marcava 34ºC. Criança sozinha no automóvel com vidros fechados sem ar condicionado. O carro não estava trancado. Esta história não teve um desfecho trágico, mas nem sempre é assim. 

Em Itália, para evitar estes dramas, desde novembro de 2019 todas as cadeiras para transportar crianças no automóvel têm um sistema de alerta. Testámos sete dispositivos deste tipo de 30 a 100 euros.

Ver o teste a cadeiras de criança

Nos Estados Unidos, a campanha de sensibilização Look Before you Lock (“olhe antes de trancar”) aponta medidas para prevenir o esquecimento: colocar um objeto atrás (telemóvel, mala, etc.) ou um boneco ou objeto do bebé num local visível à frente e criar mecanismos, como abrir sempre a porta de trás quando estaciona, antes de trancar o carro.

Não menos invulgares são os ferimentos graves e as mortes de crianças em acidentes de viação, por não usarem cadeira, cinto ou por aquela estar mal instalada. O Código da Estrada define que o uso deve ser mantido até a criança ter, no mínimo, 135 centímetros de altura ou 12 anos. Mesmo depois recomendamos que continue a usar, nem que seja o banco elevatório, até que o cinto do carro assente corretamente ao nível do ombro.

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