Quadriciclos colocam os condutores em perigo de vida

O mercado dos quadriciclos, conhecidos por serem sobretudo conduzidos por idosos, pouco melhorou desde os últimos testes de 2014. O equipamento de segurança é fraco e põe em risco a vida dos ocupantes em caso de colisão.
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Os resultados do teste de impacto ao Aixam Crossover GTR, ao Microcar M.Go Family (ambos à venda em Portugal), ao Chatenet CH30 (em Portugal apenas se comercializam os modelos CH26 e CH32) e ao Bajaj Qute, mostram que ainda há problemas elementares neste segmento. Foram usados os mesmos protocolos de 2014 para testar os quatro quadriciclos e apesar de algumas viaturas terem melhor desempenho do que outras, o nível de segurança é, no geral, muito baixa, podendo levar a sérios riscos em caso de colisão.
Os quadriciclos são parecidos com pequenos carros citadinos e são capazes de competir nas vendas. O seu desempenho em testes da Euro NCAP está muito abaixo de um automóvel de passageiros de tamanho similar, que pode ser comprado em segunda mão a preços mais baixos.
Os testes aplicados aos quadriciclos não são tão severos como aqueles que são feitos aos veículos ligeiros. São realizados dois testes de colisão à escala real: uma colisão frontal a 50 km/h contra um elemento deformável e um teste de impacto lateral, também a 50km/h em que uma barreira deformável embate de lado no veículo.


Testamos a segurança através do Euro NCAP, Programa Europeu de Avaliação de Carros Novos. Este realiza os testes de colisão, sob a égide da International Consumer Research and Testing, da qual somos parceiros desde o primeiro dia.
Os quadriciclos são veículos com peso, sem carga, não superior a 400 quilos, ou 550 quilos no caso dos veículos destinados ao transporte de mercadorias, sem contar com a carga das baterias, no caso de veículos elétricos. Para os conduzir, é necessário carta de categoria B1 ou categoria B (ligeiros) e um seguro automóvel específico.
