Nissan Qashqai: o pai dos crossovers como nunca visto

O Nissan Qashqai reinventa-se na segunda geração. É mais espaçoso, bastante confortável e muito seguro. Com motor a gasóleo, custa desde 26 100 euros.
Silencioso e mais confortável

Com um chassi suave e baixo ruído interior, o Qashqai brilha pelo conforto. O piso irregular não atrapalhou e nem os solavancos mais duros nos fizeram tremer. O sistema de ventilação e aquecimento não deslumbra, mas passa. Demora muito tempo a aquecer à frente e é mais preguiçoso atrás.
Com os bancos na posição regular, a bagageira satisfaz, mas não arrasa. Medimos 365 litros. Com os bancos rebatidos, a capacidade aumenta para 740 litros. Se precisar de um pronto-socorro para uma mudança ou uma viagem pontual, pode encher a mala até ao teto com 1325 litros. A porta da bagageira é fácil de abrir e fechar. O formato é prático e o piso é bastante versátil. Na posição mais elevada, o piso de carga esconde boas zonas de arrumação.
O Nissan Qashqai impressionou pela elevada eficiência. Em média, a versão que experimentámos gasta 4,8 l de gasóleo aos 100 quilómetros. O depósito atestado de 55 litros garantiu 1145 km de autonomia em percursos mistos. Com um desempenho razoável, o motor acusa apenas alguma falta de energia na 6.ª velocidade, o que obriga a mexidas na caixa para acelerar. Para conseguir mais velocidade, opte pelo motor 1.6 a gasóleo.
No painel, a comparação do consumo médio do último trajeto com o melhor registo obtido ao desligar o motor é muito útil. Este ecrã motiva o condutor para melhorar a média. O start-stop é muito rápido e amigo da poupança.
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