Receitas para namorados confinados
Se gosta de manter as tradições, assume o São Valentim que há em si e tem talento para doces, siga as receitas do chef Nelson Félix e acompanhe-as com um vinho espumante rosé.
- Dossiê técnico
- Dulce Ricardo e Susana Costa Nunes
- Texto
- Deonilde Lourenço

Em tempos que clamam por recolhimento, a comemoração do Dia dos Namorados, ou de São Valentim, pode acontecer entre quatro paredes. Seja ridículo, ou ridícula, como uma carta de amor, tal como versejava Fernando Pessoa. Comece por comprar os ingredientes certos e siga o nosso passo-a-passo, para confecionar brownies, fondue com vários tipos de chocolate e espetadas de fruta. Empenhe-se e regue o encontro com vinho espumante rosé.
Vamos às receitas. As mãos que nos guiaram são do chef Nelson Félix e as fotografias, de João Ribeiro.
Brownie

Serve 2 pessoas
Confeção 30 minutos
Preço € 1,34
Valor nutricional 538 kcal por namorado
Ingredientes
35 g manteiga
50 g açúcar mascavado
2 ovos
20 g farinha de trigo
15 g cacau
50 g chocolate negro, com 55% de cacau
15 g de nozes
Método de execução







de um centímetro de altura. Coza a 180ºC, entre 15 e 20 minutos.

Fondue de chocolate com espetadas de fruta

Serve 2 pessoas
Confeção 5 minutos
Preço € 3,51
Valor nutricional 712 kcal por namorado (sem brownie)
Ingredientes
50 g de chocolate negro
50 g de natas
50 g de chocolate de leite
25 g de natas
50 g de chocolate branco
25 g de natas
50 g de chocolate ruby
25 g de xarope de groselha
1 rodela de ananás
1 banana
1 quivi
Método de execução



Faça as preparações com antecedência. Na hora de servir, aqueça-as no microondas durante 15 segundos e mexa com uma colher. Se necessário, volte a aquecer durante mais 10 segundos.

Salame de chocolate

Para aproveitar as sobras de brownie e de fondue, atreva-se e faça um salame.

Salada de frutas
Não usou a fruta toda nas espetadas? Nada como adaptá-las a uma receita simples.

A lenda de São Valentim
Cartas, bilhetes, chocolates e flores, provas materiais de um amor mais ou menos ardente ou fogoso, adornam o 14 de fevereiro, instituído como Dia dos Namorados ou de São Valentim. Mas que eventos estão por trás deste dia? A data e o nome estão unidos por uma fatalidade, que posteriormente se transformou numa celebração. Valentim, um bispo, foi executado a 14 de fevereiro, no longínquo ano de 269. Conta a lenda que, enquanto aguardava o suplício de uma sentença implacável, muitos anónimos lhe fizeram chegar às mãos aqueles que se converteriam nos símbolos de uma tradição: pequenas missivas e ramos florais.
Mas qual foi o pecado de Valentim, mais tarde canonizado, para uma sentença tão violenta como a decapitação? Consta que desobedeceu ao imperador Cláudio II, quando este, com o intuito de formar um exército romano poderoso, ordenou o cancelamento de casamentos. Os jovens enviados para a guerra não podiam ser tentados a descurar os deveres militares. Todos os homens da Igreja obedeceram... Bom, menos um – que se saiba, e que nos tenha sido dado conta até aos dias de hoje. Certamente um romântico incurável, Valentim continuou a abençoar matrimónios em segredo. A rebeldia, uma vez descoberta, custou-lhe a vida. Um desfecho trágico, que viria a dar força ao romanesco desta história. Até porque, antes de morrer, o próprio bispo cedeu ao amor, ao apaixonar-se pela filha cega do carcereiro, também autora de algumas mensagens. O amor correspondido teria restituído a visão à jovem. É uma lenda, com certeza. Mas que importa?
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